Treinador do FC Porto comentou a titularidade do guarda-redes argentino e outras opções tomadas.
Explicação da titularidade de Agustín Marchesín: “A confiança tem a ver com o que dizem diariamente no treino, a vivência diária. Isso é que é importante. Não jogam porque têm 19 anos, porque são da formação ou porque custam não sei quantos milhões, na camisola não diz quantos milhões custou. Vejo quem está nas melhores condições para dar melhor resposta. Marchesín deu-me todas as garantias, porque vinha também já de um campeonato que já tinha começado. Guarda-redes muito experiente, tranquilo, com a qualidade que eu conhecia. Estavam todos os ingredientes reunidos para que começasse o jogo. Uma palavra para o Diogo Costa, Vaná, Mbaye, que têm trabalhado muito bem mas depois cabe-me a mim decidir”.
Ausência de Nakajima, Saravia, Tomás Esteves e Osorio da ficha de jogo: “São escolhas que faço em função do jogo que vamos ter, projetando aquilo que poderão ser os momentos do jogo em que temos de ter soluções no banco. Sábado pode passar por outros jogadores. Como disse, temos um plantel que dá garantias, competitivo, jogadores da valia do Naka [Shoya Nakajima], do Saravia, do Tomás [Esteves], do Osorio, que também ficou de fora. Sábado poderão ser outros. A competitividade é de louvar e a aceitação dos jogadores é fantástica”.
Análise à partida: “Conseguimos condicionar o adversário naquilo que mais gosta de fazer gosta. Gosta de ter bola, controlar o jogo. A nossa primeira parte nesse sentido foi boa, pecámos à entrada da zona de definição, no último passe. Durante o jogo, são situações absolutamente normais, até pela falta de conhecimento. Se fôssemos mais assertivos podíamos ter feito golos, tivemos duas ou três ocasiões para ir para o intervalo em vantagem no marcador, não aconteceu. Na segunda parte possibilitámos que o jogo ficasse mais dividido, mas só me lembro de uma situação em que o nosso guarda-redes faz uma grande defesa. O que é importante foi ver um FC Porto compacto, dentro do que preparámos para o jogo, a querer muito cumprir. Há que felicitar os jogadores, interpretaram o trabalho que tinha a fazer sem bola da melhor forma”.
Eliminatória: “Estamos a meio, não podemos desvalorizar o Krasnodar, nos últimos sete jogos europeus ninguém ganhou aqui. É uma equipa positiva que investiu muito e estamos a meio. Não conseguimos nada, só um resultado positivo”.