A equipa portista venceu os russos do Krasnodar na primeira mão da terceira eliminatória da Liga dos Campeões. Um jogo complicado e contra um adversário que se encontra numa fase mais adiantada da temporada fizeram com que esta vitória tivesse um sabor especial.
Sérgio Conceição decidiu alinhar com Marchesín, Manafá, Pepe, Marcano, Alex Telles, Danilo, Sérgio Oliveira, Baró, Corona, Soares e Marega. Um 4-2-2-2 que se transformava em alguns momentos num 4-3-3. Neste primeiro jogo a sério da equipa portista notaram-se rotinas passadas, apesar, da alteração de alguns intervenientes, e o jogo do F.C.Porto continuou a assentar na profundidade das laterais (Alex Telles e Manafá subiam pelas laterais), agressividade, combatividade (Soares e Marega iam-se batendo contra os centrais da equipa russa), rápida recuperação de bola e rápida reação à perda de bola (Danilo e Sérgio Oliveira pressionavam a zona de construção da equipa russa e Marcano e Pepe defendiam junto da linha do meio-campo).
Esta forma de jogar trouxe um Porto pressionante e que asfixiava o Krasnodar que não conseguia criar perigo junto da baliza portista. Marega desperdiçou uma clara oportunidade de golo, após rápida recuperação de bola e Corona rematou forte para uma excelente defesa do guarda-redes do Krasnodar.
Uma primeira parte de domínio portista que não culminou em golo por desacerto dos jogadores azuis e brancos. Do lado portista destacaram-se Sérgio Oliveira pela capacidade de recuperação de bola, Alex Telles pelas constantes subidas no terreno, sem nunca, expor em demasiado a equipa do ponto de vista defensivo, Marchesín que apesar de não ter feito nenhuma defesa, demonstrou uma excelente capacidade de jogar com os pés e num futebol moderno cada vez mais apoiado numa construção de trás em que o guarda-redes tem um papel decisivo, o internacional argentino cumpriu na integra essa função.
Na segunda parte o F.C.Porto perdeu gás e o Krasnodar cresceu, o que não é de surpreender atendendo ás fases de época em que se encontram cada uma das equipas.
Luís Diaz entrou para o lugar de Baró e num 4-2-2-2 assumido na totalidade, o jogo abriu-se um pouco mais, mas sem o F.C.Porto ter conseguido aproveitar. Contudo, ficaram na rotina, boas arrancadas do extremo colombiano. Aos setenta e quatro minutos foi a vez de Zé Luís entrar e sair Soares. Substituição que se mostrou decisiva para o resultado final da partida.
Aos oitenta e cinco minutos entrou Otávio para o lugar de Corona e aos oitenta e nove minutos o recém entrado Zé Luís ganhou uma falta perto da área do Krasnodar. Na cobrança do livre, o especialista em bolas paradas Sérgio Oliveira, fez um golo espetacular e deu a vitória aos azuis e brancos.
Porto na frente da eliminatória, num jogo que não foi perfeito, mas onde a equipa portista foi competente do ponto de vista defensivo e em que se demonstrou, mais uma vez, que os azuis e brancos tem opções válidas no seu plantel. A simbiose entre a profundidade e a verticalidade ofensiva da equipa portista, a pressão constante do meio-campo portista e a solidez defensiva garantiram uma importante vitória.
Segue-se o primeiro jogo no campeonato contra o Gil Vicente e aguarda-se que a equipa portista comece com o pé direito.
Saudações + portistas
+ Gilberto Borges