Após a dura e difícil eliminação da Liga dos Campeões, o Porto tinha de reagir e perante os seus adeptos, assim o fez. Goleou o Setúbal por quatro bolas a zero com uma excelente exibição.
Com os erros se aprendem e Sérgio Conceição demonstrou isso na escolha do onze. Marchesin, Corona, Marcano, Pepe, Alex Telles, Danilo, Uribe, Luis Diaz, Zé Luís, Marega e Romário Baró foram os escolhidos. Um Porto a jogar num 4-3-3 com Baró ora a jogar nas costas dos avançados ora a jogar na ala direita. Sistema que criou dinâmicas interessantes e criou diversos desequilíbrios ao Setúbal.
Início intenso e dominante do F.C.Porto que não culminou num golo madrugador, ora por culpa do guarda-redes do Setúbal, ora por culpa do poste ou do bloco defensivo do Setúbal que defendia com tudo e todos. Contudo tantas vezes o pássaro vai à fonte que um dia ela quebra e aos onze minutos, Zé Luís fez o 1-0.
Não satisfeito com o primeiro golo, a equipa portista não retirou o pé do acelerador e aos vinte minutos, Zé Luís fez o 2-0. Antes disso, Marchesín ainda fez uma grande defesa, demonstrando ter sido um excelente reforço para a equipa portista.
Primeira parte com um Porto esmagador , que não permitia ao Setúbal sair a jogar e que demonstrava uma grande avalanche ofensiva. Destacaram-se pelos azuis e brancos: Marchesín que teve a sempre difícil tarefa de nas poucas intervenções que teve, de as fazer bem e com grande estilo; Zé Luís pelos golos marcados e por aquilo que deu ao ataque portista e Romário Baró pela mobilidade e efeito surpresa que trouxe ao jogo.
A segunda parte manteve a toada, contudo, com o avultar do resultado, na passagem da hora de jogo (63 e 64 minutos) Zé Luís (que matador está o nosso avançado (4 golos em 4 jogos)) e Luís Diaz fizeram o 4-0 final e consequente relaxamento do F.C.Porto, o Setúbal conseguiu criar uma ou outra oportunidade a espaços, mas esbarrou sempre no enorme Muro, chamado Marchesín.
Excelente exibição portista que jogou como equipa e bem. A profundidade, dinâmica ofensiva e fluidez nos processos conduziram a uma grande vitória e a um acalmar dos ânimos nas hostes portistas. Segue-se um teste bem complicado que terá de ser ultrapassado com sucesso, pois, é necessário recuperar o que já foi perdido.
Saudações + portistas
+ Gilberto Borges