F.C.Porto
vence por 3-2 o Portimonense em Portimão num jogo que a equipa portista tornou-o
fácil, mas que em quatro minutos se complicou bastante e quando se esperava o
pior, com uma expulsão pelo meio, lá ficou resolvido por um homem que muitos
apelidam de patinho feio do plantel. Será que este golo o irá fazer melhorar o
desempenho e tornar-se no cisne que hoje foi por momentos?
Sérgio Conceição decidiu que a equipa do F.C.Porto iria alinhar com Marchesín,
Corona, Pepe, Marcano, Alex Telles, Danilo, Uribe, Otávio, Luís Diaz, Marega e
Zé Luís.
Entrada forte e possante da equipa azul e branca, que cedo tentou resolver o jogo, mas também cedo, mostrou que a eficácia não estava lá. O Porto foi desperdiçando oportunidades, até que, Alex Telles na marca dos onze metros inaugurou o marcador.
Golo marcado e assistiu-se a nova vaga de oportunidades falhadas, com bolas aos postes inclusive. A bola teimava em não entrar na baliza algarvia, até que, aos quarenta e cinco minutos o marcador de serviço, Zé Luís, fez o 2-0. O cabo-verdiano a demonstrar ter sido o melhor reforço azul e branco até agora, com os seus golos (6 em 7 jogos) decisivos.
Primeira parte de grande intensidade do F.C.Porto que foi perdulário mas que ia para o intervalo com uma vantagem confortável. Portimonense completamente anulado e um F.C.Porto a jogar em alta rotação. Profundidade nas alas e um bloco defensivo muito subido faziam com que o Porto recuperasse cedo a bola e com que a equipa do Portimão não conseguisse construir.
Do lado portista destacaram-se Otávio que conseguiu criar desequilíbrios ofensivamente e na ausência de Romário Baró acabou por ser em algumas situações o terceiro médio que permitia também equilíbrios defensivos, Zé Luís pelo golo e por mais uma vez ter tido uma grande eficácia e Uribe que demonstrou novamente ser uma formiguinha de trabalho defensivo e ofensivo e um pendulo nesta equipa de Sérgio Conceição.
Segunda parte começou e o F.C.Porto continuou a desperdiçar oportunidades atrás de oportunidades. Pois bem quem não marca sofre e mais uma vez essa verdade aconteceu e o Portimonense de forma surpreendentemente e contra a corrente do jogo, apesar da perda de intensidade portista, marcou um golo (74 minutos). O Porto desorientou-se e passado três minutos (77) o Portimonense empatou. Dois lances onde o sector defensivo foi bastante permissivo e onde o nome Marcano esteve em evidência pelo lado negativo.
O Porto lançou-se para a frente e o Portimonense procurou marcar em contra-ataque. Contra ataque esse que quase foi fulminante e que aos noventa e dois minutos para ser travado levou à expulsão de Alex Telles.
Quando toda a gente esperava que o jogo terminasse empatado, num canto ressurgiu a esperança portista e Marcano fez o 3-2 final. Vitória portista sofrida e que valeu por 60 minutos de grande intensidade e domínio. A apatia levou ao empate e uma boa reação conduziu à vitória.
Salienta-se
deste jogo que a tremedeira defensiva voltou e que a equipa azul e branca terá
que melhorar nesse sector, onde surpreendentemente não foi a adaptação Corona
que falhou, mas sim os centrais experientes. Mbemba e Diogo Leite estão à
espera da oportunidade e sou da opinião que a mesma terá que ser dada em
detrimento do homem que marcou o golo da vitória de hoje.
Segue-se um jogo europeu, onde se espera uma vitória portista e que os 60
minutos do jogo frente ao Portimonense se repliquem nos próximos jogos mas
durante 90 minutos.
Saudações + portistas
+ Gilberto Borges