F.C.Porto vence por 1-0 em Vila do Conde o Rio Ave. Num jogo complicado e contra um adversário que este ano já tinha vencido o Sporting e que é constituído por excelentes jogadores e que esta a praticar um bom futebol, adivinhava-se um jogo complicado para a equipa portista, felizmente a qualidade de jogo dos azuis e brancos permitiu uma boa vitória e três importantes pontos.
Sérgio Conceição, certamente esquentado, dos pontos perdidos o ano passado frente a este adversário, não facilitou e alinhou com Marchesín, Alex Telles, Marcano, Pepe, Corona, Danilo, Uribe, Nakajima, Zé Luís, Marega e Otávio. Luis Diaz saía do onze habitual e jogava o jogador revelação do jogo da Taça da Liga, o nipónico Nakajima.
O Porto entrava à Porto e procurou logo o golo. Moussa Marega aos três minutos andou perto de inaugurar o marcador mas não conseguiu. Contudo, o golo portista não tardou e aos treze minutos, o maliano fez o 1-0.
A equipa portista jogava com Nakajima e Otávio por dentro e Alex Telles e Corona a darem profundidade nas laterais. Combinações constantes entre extremos e laterais faziam com que a equipa portista subisse no terreno de forma vertiginosa e assumisse o jogo em pleno.
À semelhança de fantasmas do passado, o Porto marcou e perdeu gás. O caudal ofensivo diminuiu e a intensidade baixou drasticamente. Até ao final da primeira parte, apenas Uribe numa rara oportunidade, depois de quinze minutos de pura intensidade e várias oportunidades de golo, conseguiu aproximar-se da baliza vila condense mas sem conseguir marcar.
Primeira parte que valeram por quinze minutos de muito Porto e depois por um controlo excessivo. Verdade que o Rio Ave não conseguiu assustar Marchesín, mas a perda de intensidade podia ter custado caro aos azuis e brancos que acabaram a primeira parte com 79% de posse de bola, contudo, muito dela estéril já que acontecia numa zona recuada do terreno. A teia defensiva portista resultou mas faltava capacidade ofensiva.
Do lado portista destacaram-se Marega pelo golo marcado e pela pressão constante efectuada aos defesas do Rio Ave; Alex Telles pela profundidade dada na lateral e por ter efectuado mais uma assistência para golo; Uribe pelas recuperações de bola e pela capacidade de dar uma linha de passe aos seus colegas.
A segunda parte começou e o Porto procurou matar o jogo. Contudo o golo não apareceu e o Rio Ave foi crescendo. Carlos Carvalhal mudou peças e sistema tático e os vila condenses tornaram-se mais ofensivos. Sérgio Conceição soube responder e averiguar a importância da vitória, pelo que, sem receios retirou Corona e colocou Manafá, para refrescar o lado direito portista e atendendo à lesão do mexicano, que se espera que não seja grave.
O Rio Ave não conseguia assustar Marchesín mas mantinha uma certa superioridade, pelo que, Conceição voltou a mexer, retirando Nakajima e colocando Mbemba. Três centrais assumidos e um Porto de contenção que procurava no contra ataque acabar com o jogo.
Alex Telles e Zé Luís andaram lá perto mas não conseguiram. O Rio Ave teve mais posse de bola, mas a verdade é que só efectuou um remate legal à baliza portista. Conseguiu marcar mas o jogador de Vila do Conde estava fora de jogo.
Segunda parte marcada pela contenção portista e pela excelente capacidade defensiva. A equipa nunca se expos ao contra ataque e soube sempre fechar os caminhos para a baliza de Marchesín. Importante vitória do F.C.Porto e três pontos alcançados num terreno bem complicado.
Vitória que não encantou pela exibição, mas que sabe sempre bem atendendo ao adversário que foi batido.
Segue-se um jogo europeu na Holanda contra o Feyenoord. Compromisso máximo é o que se pede aos pupilos e a Sérgio Conceição.
Saudações + Portistas
+Gilberto Borges