por FC Porto perde por 2-0 na Holanda contra o Feyenoord em jogo a contar para a segunda jornada da Liga Europa.
Num jogo marcado pela desinspiração e azar portista, a falta de intensidade e as debilidades de alguns jogadores foram notórias e com um resultado catastrófico para a equipa de Sérgio Conceição.
Para este jogo, a equipa portista alinhou com Marchesín, Manafa (no lugar do lesionado Corona),Pepe, Marcano, Alex Telles, Danilo, Uribe, Otávio, Nakajima, Marega e Zé Luis.
O Porto até entrou forte e á procura do golo mas o mesmo não surgiu e a equipa portista considerando-se superior, foi facilitando e baixou a intensidade.
Danilo, Manafa e Otavio foram os rostos dessa perda de intensidade e a sucessão de maus passes, fintas que conduziram a perdas de bola e perda de duelos marcaram a restante primeira parte e toda a segunda parte.
Nesta primeira parte destacaram-se Nakajima que por diversas vezes desceu no terreno e procurou ajudar a equipa a construir e Marchesín que dava segurança na equipa portista.
Para a segunda parte esperava-se um Porto diferente, mas tal não aconteceu. E num jogo sem rigor tático e com um Porto a pensar em tudo menos no jogo, acabou por ser o Feyenoord a marcar, num lance em que Manafa e Pepe se atrapalharam.
O Porto procurou reagir e aí começou o azar com três bolas aos postes e um Marega e Soares a falharem há frente da baliza.
A equipa portista foi perdulária e a equipa holandesa não. Num lance infantil por parte do F. C. Porto, que abriu uma autoestrada ao defesa direito do Feyenoord, os holandeses fizeram o 2-0 final.
Um Porto com uma exibição tremida e muito semelhante às que tinha tido ultimamente para o campeonato acabou por sentir a realidade da sua qualidade de jogo e da qualidade e rigor tático e físico de alguns jogadores.
Danilo, Marcano, Manafa e Otávio foram o rosto visível desta derrota e se no campeonato, a equipa conseguiu salvar-se e vencer os jogos, na Liga Europa pesou a realidade á muito sentida por diversos adeptos e especialistas no futebol.
Segue-se uma pausa para as selecções e aguarda – se que mesmo com as ausências, Sérgio Conceição consiga recuperar jogadores e movimentos táticos e técnicos que permitam ao F. C. Porto jogar como jogou contra o Benfica este ano.
A postura defensiva da equipa terá de ser melhor e a vertigem ofensiva calibrada para níveis que não desequilibrem a equipa.
Saudações + portistas
+ Gilberto Borges
