Alex Telles e Otávio responderam a perguntas de adeptos colocadas nas redes sociais do FC Porto. Há perguntas e respostas para todos os gostos, desde os ídolos de infância aos jogadores que melhor explicam a mística do clube azul e branco
O FC Porto atribuiu aos adeptos do clube o papel de questionarem dois dos jogadores com mais anos de azul e branco, colocando a Otávio e Alex Telles perante a necessidade de responder a uma enorme variedade de assuntos. Os ídolos de infância, os jogadores que melhor explicam a mística do clube azul e branco, desejos, inspirações e aspirações.
Olhando para Alex Telles em campo entende-se a escolha do ídolo de infância. “Na minha posição gostava muito do Roberto Carlos. No FIFA jogava com ele na frente, ele só corria e chutava”, contou o lateral antes de explicar que mais tarde, passou a olhar com admiração para Ronaldo Fenómeno. “Ronaldinho Gaúcho”, respondeu Otávio à pergunta sobre os ídolos de infância.
É certo que Otávio chegou mais cedo ao FC Porto, mas entre equipa B e empréstimos acabou por estrear-se na equipa principal ao mesmo tempo. Os dois têm, ainda assim, uma perspectiva semelhante sobre o clube e a cidde. ” Morei cinco anos em Porto Alegre e isso ajudou depois à mudança para aqui. O tempo é igual. É das melhores cidades da Europa e o meu sonho é ficar aqui quando terminar. Acho que vou viver aqui. Sou apaixonado pelo Porto”, contou Otácio, assumindo gostar de tudo no clube. Alex Telles, que chegou ao FC Porto depois de passagens pelo Galatasaray e Inter, destaca o clube de outra maneira. Ddesde que cheguei senti o que é essa paixão dos adeptos pelo FC Porto, parece-se uma religião, defendendo uma região, o Norte. É muito mais do que um clube, os adeptos abraçam essa causa. Gosto desse calor dos adeptos. Quando era mais novo já conhecia o clube por aquilo que os jogadores brasileiros falavam, por ter ganho a Liga dos Campeões. Já era muito bem falado no Brasil”.
Mas, afinal, o que é isso de ser um jogador à Porto. “Essa forma de ser, saber o que é o FC Porto, vês no dia a dia, nos treinos, no contacto com os adeptos”, referiu o lateral. “O Herrera passava isso, ainda apanhei o Helton e o Quaresma. Fui aprendendo”, contou Otávio. Sobre a mística, o médio tem ainda uma outra opinião e inclui dois nomes: “Quando estás lá dentro sentes aquilo. Pode não dar certo, mas tentas sempre ajudar, procuras forças não sei onde. O Alex Telles vai passar isso bem, sendo um dos capitães como o Danilo”.
A pergunta era simples e direta: Qual o jogador que mais puxa pelos outros? “O Pepe tem experiência e uma voz muito ativa no balneário, assim como o Danilo, que tem posição de líder. Mas quem me surpreendeu foi o Marchesín. Está aqui há pouco tempo, mas tem uma motivação muito grande, está sempre a falar no balneário antes dos jogos. Chegou com a mística sul-americana”, contou Alex Telles, para Otávio completar sobre o guarsa-redes argentino. “Chegou já sem vergonha…Como se já estivesse no FC Porto há três ou quatro anos. Ele, o Pepe o Danilo. Mas é o grupo todo, um pode estar mais baixo que o grupo puxa para cima”.
Fonte: OJogo