Sérgio Conceição lamentou as oportunidades desperdiçadas e o estado miserável do relvado após o empate na Madeira (1-1)
A série vitoriosa do FC Porto terminou na Madeira, onde os Dragões empataram a um golo frente ao Marítimo, na nona jornada da Liga NOS. No final do encontro, Sérgio Conceição criticou o relvado “inadmissível” do estádio maritimista e a forma como a equipa da casa jogou para o “pontinho”, lamentando, ainda assim, as oportunidades desperdiçadas pelos azuis e brancos: “Tivemos oportunidades suficientes para ganhar e por mais do que a margem mínima”
Falta de eficácia e uma pobreza de espetáculo
“Faltou fazer golos nas oportunidades que tivemos. Tivemos oportunidades suficientes para ganhar e por mais do que a margem mínima. Houve mais luta do que jogo, mas depois querem que haja bons espetáculos. O estado deste relvado é inadmissível. Como é possível fazer aqui um jogo do campeonato? Com o bom tempo que tem estado na Madeira, é inexplicável como é que o relvado estava encharcado. O adversário tentou levar um pontinho de todas as formas e o árbitro foi conivente com isso. Tivemos 70% de posse de bola e mais amarelos do que o adversário. É inacreditável. As vezes querem ser mais papistas do que o Papa. Tentámos tudo para ganhar o jogo, mas infelizmente não foi possível. Foi um espetáculo muito pobre.”
O antijogo e o tempo de compensação
“O jogo resume-se àquilo que foi alguma benevolência para com o antijogo por parte do adversário. O adversário fez cinco ou seis faltas seguidas e o árbitro não teve critério, penso que não houve o mesmo critério. Houve dualidade de critérios, isso sim. Mas também é certo que tínhamos que meter a bola dentro da baliza e concretizar as ocasiões que tivemos. Na segunda parte começou o festival, dos 45 aos 47 ou 48 minutos esteve um jogador do Marítimo no chão, depois o guarda-redes. Seis substituições são três minutos, 30 segundos por cada uma. Os adversários podem fazer o que quiserem para perderem tempo, mas se o árbitro tiver que dar 15 minutos de desconto, dá 15.”
Dragões Juntos
“Precisamos dos adeptos connosco. Ninguém ganha um campeonato fácil, com um cigarro na boca. Não éramos campeões quando ganhámos ao Famalicão mas hoje também não perdemos o campeonato. Precisamos que todos os Dragões estejam verdadeiramente juntos, se não torna-se difícil.”
Fonte: FC Porto