Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rangers, Sérgio Conceição voltou a falar sobre a ausência do avançado maliano da equipa nos últimos jogos.
Opinião de Steven Gerrard: “A opinião do treinador adversário é a opinião dele. Já disse que, em termos do historial, o FC Porto esta habituado à Champions, não aconteceu este ano. Desde o primeiro momento ouviram-me dizer que o grupo é equilibrado, com equipas de qualidade. Não é fácil hoje em dia ganhar jogos, as equipas são competitivas. Vamos apanhar o Rangers que faz da agessividade e competitividade do jogo um momento importante dentro desse mesmo jogo. O FC Porto é a que tem mais história, mas esse favoritismo tem de ser comprovado nos 90 minutos”.
Rangers surpreendeu FC Porto no Dragão? “Não surpreendeu, estudámos muito bem a equipa do Rangers, como estudamos todas as outras, independentemente da competição. Houve, talvez, algum demérito do FC Porto, num jogo menos conseguido da nossa parte. Foi um pouco das duas situações. Mérito do Rangers, que fez um bom jogo, e algum demérito nosso em alguns momentos do jogo”.
Análise ao Rangers: “A equipa é o mais importante, a valia coletiva da equipa. Pela largura dada pelo Tavernier e pelo Barisic, a liberdade do Morelos na frente, um meio-campo muito robusto, composto pelos homens que atuam nesse espaço, uma equipa com características muito interessantes, ofensivamente é uma equipa agressiva. Estamos à espera das mesmas situações e dos mesmos jogadores, penso que a equipa vai ser praticamente a mesma, da parte do Rangers. Cabe-nos fazer mais”.
Sobre Marega: “Quando jogava o Marega éramos previsíveis porque jogava o Marega. Agora que não joga, somos previsíveis porque temos uma circulação mais elaborada… Preparamos os jogos, a estratégia para o jogo, em função daquilo que vemos no adversário. Depois, de acordo com as características individuais dos jogadores. Uma coisa dita muitas vezes começa a ser verdade e não é por aí”.
Golos com e sem Marega: “O Marega não falhou nenhum jogo europeu. Mesmo no campeonato, nós somos das equipas que faz muitos golos. Se faz muitos golos não é previsível, de certeza. Nos jogos em casa temos 13 golos marcados e zero sofridos. É uma dinâmica coletiva, não tem a ver com um jogador”.
Fonte: O Jogo