Treinador do FC Porto comentou o triunfo por 2-0 sobre o Paços de Ferreira.
Loum começa a afirmar-se após período complicado? “Vou confidenciar-vos uma coisa. Foram essas as palavras do Zé Luís agora na roda. Não vale a pena ficar amuado ou triste por ficar no banco. Tristes ficam obviamente obviamente, mas sem prejudicar. Os jogadores podem estar desiludidos por não estarem a jogar, mas estão sempre com os colegas, num espírito muito forte, para podermos ganhar os jogos. Todos são importantes. Vamos ter um ciclo de jogos em dezembro e o grupo é importante. Loum é um caso desses, teve lesões que o apoquentaram, esperou pelo seu momento, trabalhou, é muito focado, e quando teve uma oportunidade agarrou-a. Tem muito para crescer, ainda não conseguiu nada, mas é um passo importante no que é a afirmação num clube grande como o FC Porto”.
Lesão de Aboubakar: “Estamos tristes, é o ponto negativo do jogo de hoje”.
Primeira parte: “Sabíamos que ia defrontar uma equipa bem organizada. Um jogo às 20h45 não é muito atrativo para o público. Tínhamos de criar esse ambiente no próprio jogo. Foi difícil, com uma equipa bem organizada, a dificultar a chegada a zonas para finalizar. Fizemos o 1-0 num canto, depois tivemos uma ocasião do Marega com uma bola ao poste. Mas tivemos o jogo controlado, a defender o espaço nas nossas costas, que podia ser perigoso”.
Segundo tempo: “Iniciámos a segunda parte à procura de fazer golo para ficarmos mais tranquilos no jogo. Sabendo que tivemos um jogo desgastante há três dias, tentámos levantar o jogo, conseguimos fazer o segundo já um pouco tarde para o que tínhamos criado. Tivemos duas ou três ocasiões. Depois controlámos o jogo até ao fim, respeitando a baliza adversário. Foi um resultado justo, num jogo que não foi brilhante, mas bem conseguido da nossa parte”.
ADN da equipa: “Gostamos de controlar o jogo, mas controlar o jogo olhando sempre a baliza do adversário. Não somos equipa de ter bola por ter, posse de bola passiva, não é o caso, não faz parte do ADN da equipa. Gostamos de controlar o jogo para estarmos equilibrados, reação forte à perda de bola, estando sempre alerta e olhando a baliza do adversário. Somos uma equipa que procura e cria dificuldades naquilo que é a organização defensiva do adversário, por muito que seja competente. Tivemos uma equipa competente a defender, mas a nossa baliza não esteve em perigo”.
Fonte: OJogo