Sérgio Conceição ficou satisfeito com a exibição dos Dragões após o triunfo portista por 4-2 em Moreira de Cónegos, na 16.ª jornada da Liga NOS
O FC Porto mantém-se a quatro pontos do primeiro lugar do campeonato depois de se ter imposto no reduto do Moreirense por 4-2, em jogo da 16.ª jornada. Sérgio Conceição afirmou que os azuis e brancos mereceram a vitória num “jogo difícil” e “importantíssimo”, destacando o “caráter” dos jogadores.
Justiça em partida complicada
“Não entrámos bem, tivemos passes falhados e desconcentração nos primeiros 15 minutos, em que revelámos intranquilidade. Depois assumimos o jogo, bastante mais focados, fizemos dois golos e podíamos ter ampliado o resultado. Apareceu mais tarde um golo caricato, que podia ter mexido com o grupo de trabalho emocionalmente, porque foi um golo a abrir o jogo e outro a acabar a primeira parte. Mas isso não aconteceu, porque este grupo de trabalho tem muito caráter. Na segunda parte, o Moreirense não teve praticamente ocasiões de golo, já nós conseguimos marcar e criámos oportunidades para marcar mais. Foi um jogo difícil e a vitória é merecida, justa.”
Aspetos positivos e negativos
“Aquilo de que mais gostei foi dos golos marcados e do que menos gostei foi dos golos sofridos.”
Objetivo cumprido
“Não vale a pena olhar para o passado, a história é história. O importante era escrever hoje uma nova história e perceber que tínhamos de ganhar um jogo importantíssimo na nossa caminhada, contra uma equipa bem organizada e com individualidades bastante interessantes.”
Aposta em Luis Díaz
“Nessa altura pensei em ter no corredor central um jogador com outras características, como o Otávio. Pensei também no desequilíbrio criado pelo Luis Díaz no um para um, até porque o João Aurélio já tinha visto o cartão amarelo. E quis também dar velocidade ao corredor esquerdo, aproveitando também para pôr o Nakajima do lado direito, sendo que ele explora bem a zona central, e pelo corredor direito aparecia o Corona, conseguindo-se assim largura e profundidade.”
Entradas de Fábio Silva e Wilson Manafá
“O Fábio entrou para jogar atrás do Tiquinho, sendo o terceiro homem do meio-campo num momento em que marcámos o golo e estávamos em vantagem. O Manafá serviu para dar frescura ao lado direito da linha defensiva, uma vez que o Bilel é um jogador que cria desequilíbrios com facilidade e o Corona já tinha amarelo.”
Dupla de centrais
“Nunca é fácil entrar, jogar e ter as rotinas e automatismos que o jogo nos dá. Eles são exemplares a treinar e hoje deram uma resposta interessante num jogo extremamente difícil com uma linha avançada complicada, com o Fábio Abreu como referência, mas também com a velocidade vinda dos corredores laterais exatamente para explorar a falta de rotina dos nossos centrais. Nós olhamos ao pormenor para tudo e até para a forma como o treinador adversário pode pensar.”
Fonte : FC Porto