Treinador do FC Porto comentou a goleada no Bonfim, por 4-0, sobre o Vitória de Setúbal.
Análise: “Jogo muito bem conseguido, controlámos do início ao fim. Fomos mudando um ou outro pormenor no que foi a estratégia, percebendo que no último jogo esta equipa tinha jogado com três centrais. Tentei tirar referências na frente, pondo Corona atrás do Tiquinho e Otávio e Luis Díaz mais móveis, criando algumas ocasiões de perigo. O resultado penso que acaba por demonstrar isso”.
Importância de Luis Díaz: “Tínhamos preparado a equipa com um jogador do lado direto que ocupasse e percebesse que era importante ir para dentro, do lado esquerdo manter o Luis Díaz mais aberto. É um jogador que chegou à Europa este ano, é muito capaz e forte no um para um e tentamos potenciar essas características. A intenção era essa, permitir ao Luis Díaz que tivesse situações de um para um. Jogo preparado em função da equipa do Vitória, que tem mostrado uma ótima imagem no campeonato”.
Base para se ganhar: “A consistência defensiva tem a ver com o processo defensivo. Temos tendência para olhar só para o setor defensivo e para o guarda-redes, mas tem a ver com uma dinâmica em que todos os jogadores são importantes quando não temos a bola. Há situações a melhorar, cada jogo dá-nos situações diferentes. A base para se ganhar é ser consistente defensivamente. Há que perceber a origem dos golos e trabalhar em cima desses erros”.
Clássico frente Benfica vai ser decisivo para as contas do campeonato? “O jogo contra o Viseu, terça-feira, é importante”.