Lateral-esquerdo dos dragões falou ao Esporte Interativo através do Instagram.
Sensações do período de isolamento: “Está a ser difícil para todos, está a tirar muitas vidas. A única chave é que as pessoas tenham consciência e seguir as regras. É a única arma que eu tenho. Estou há sete dias em casa, o FC Porto foi dos primeiros clubes a proteger os jogadores. Confesso que não é fácil, estamos sempre em treinos, mas é um momento de consciencialização”.
Início do processo: “Nós sabíamos o que estava a acontecer pela televisão, sobretudo quando aconteceu na China, mesmo no centro de treinos. Quando veio para a Europa, tomámos mais atenção, o FC Porto foi um dos primeiros [a tomar medidas]. O doutor veio falar connosco, tivemos uma reunião, internamente já tínhamos algumas regras, manter o menor contacto possível. Nos treinos era impossível, mas no balneário já evitávamos… Tinha gel, para lavar as mãos. Passaram-nos as medidas preventivas. Depois, quando parámos com os treinos, temos os planos, trabalhamos todos os dias, treinos intensivos, Também é um escape para passarmos melhor o tempo”.
Sobre o plano de treinos: “Recebemos o plano de três em três dias. Cada dia com um plano diferente. Chegou a nossa casa bicicleta, esteira, peso, bolas… Temos tudo o que é necessário. Não podemos partilhar nem o ginásio do condomínio. Fazer o máximo dos nossos treinos em casa. Plano muito bem feito por todo o nosso staff. Quem tem um espaço maior pode fazer mudanças de direção, aumentar a frequência cardíaca, mas o principal é tomar conta da saúde. É a única arma que temos, sermos solidários com cada um”.
Contacto entre jogadores: “Temos falado. Quando estamos livres e podemos sair procuramos ficar mais nas redes sociais, Agora que estamos fechados, estamos a valorizar mais as saídas. Tenho amigos no clube, no Brasil, combinamos para jogar videojogos Falamos muito por telefone, para continuarmos ligados de alguma forma. Isso é bom”.