por Alex Telles revelou como tem sido o seu dia-a-dia desde que os treinos e as competições foram suspensas devido ao surto do novo coronavírus. O lateral do FC Porto defende que “não é fácil”, mas tem contado com o apoio dos dragões para cumprir um plano adequado de treinos durante esta paragem por tempo indeterminado. “Está a ser difícil para todos, está a tirar muitas vidas. A única chave é que as pessoas tenham consciência e seguir as regras. É a única arma que eu tenho. Estou há sete dias em casa, o FC Porto foi dos primeiros clubes a proteger os jogadores. Confesso que não é fácil, estamos sempre em treinos, mas é um momento de consciencialização”, referiu Telles, em declarações ao Esporte Interativo.
“Recebemos o plano de três em três dias. Cada dia com um plano diferente. Chegou a nossa casa bicicleta, esteira, peso, bolas… Temos tudo o que é necessário. Não podemos partilhar nem o ginásio do condomínio. Fazer o máximo dos nossos treinos em casa. Plano muito bem feito por todo o nosso staff. Quem tem um espaço maior pode fazer mudanças de direção, aumentar a frequência cardíaca, mas o principal é tomar conta da saúde. É a única arma que temos, sermos solidários com cada um”, explicou. Sobre os resultados da presente temporada, marcados pela recuperação e ultrapassagem do FC Porto em relação ao rival Benfica no topo da tabela, muito também por culpa do bom momento do lateral brasileiro, Alex Telles aponta para “o jogo mais importante das nossas vidas”. “Vinha fazendo uma temporada muito boa, em termos pessoais, é sempre importante defender, mas quando chegamos lá na frente com qualidade ficamos contentes. Conseguimos recuperar sete pontos, o trabalho da malta, staff e mister foi um trabalho de acreditar e conseguimos dar a volta com muito sacrifício”, analisou. “Tenho que guardar na cabeça os bons momentos para não perder a confiança para quando voltar, voltar com a mesma força e garra. Estamos todos no mesmo barco, somos uma sociedade que tem de caminhar junta. O jogo mais importante das nossas vidas é agora. Para que consigamos voltar à normalidade”, completou.
