Luís Díaz e Zé Luís já tiveram alta. Vítor Ferreira é o único a merecer cuidados do departamento médico, mas também já não precisa de sair de casa para continuar a recuperação. O Olival encerrou as portas no início da semana
Zé Luís e Luis Díaz já tiveram alta e estão em condições de serem reforços do FC Porto quando e se as competições retomarem. Vítor Ferreira é que ainda está entregue aos cuidados do departamento médico, mas já não precisa de efetuar tratamentos pelo que, tal como os restantes companheiros, já só trabalha em casa. Se a evolução continuar a ser favorável, em breve também será considerado apto para a competição. Por isso, o Olival encerrou as portas no início da semana – ninguém precisa de lá ir fazer tratamentos – e sem previsão para reabrir.
Nélson Puga, responsável clínico dos dragões, explicou a O JOGO o que estão a fazer estes três elementos do plantel. “O Zé Luis e o Luis Díaz já estão a integrar todo o trabalho que o restante grupo está a fazer. Estariam a treinar normalmente se houvesse treinos no Olival. O Vítor Ferreira é o único que ainda esta entregue ao nosso departamento, mas também já estava numa fase em que fazia trabalho de ginásio e algum trabalho físico. Estamos a enviar-lhe um plano de treino e exercícios por vídeo e ele está a cumprir isso. Mandam feedback, vídeos e reportam quase a cada hora connosco e vão evoluindo desta forma”, atirou.
Com o Olival fechado e os jogadores confinados às suas casas, o FC Porto criou uma linha interna entre a equipa técnica, médica e plantel. “Recorrem ao meu contacto e vou tentando ajudar em função do que é recomendado. E estamos em permanente contacto com o treinador e restante equipa técnica para reportar os treinos que eles têm feito”, referiu Nélson Puga, antes de acrescentar alguns detalhes “Temos monitorização à distância, gestão de cargas externas e internas, recebemos um feedback de cada um logo a seguir a cada treino. Depois compilamos a informação e enviamos para o treinador. A equipa técnica faz então um relatório e nós, equipa médica, elaboramos um plano. Estamos em permanente contacto uns com os outros através do nosso grupo onde são enviadas informações privadas ou do grupo em função das necessidades. Só não estamos fisicamente juntos, de resto estamos sempre a falar”, explicou o médico do FC Porto.
fonte: ojogo