O defesa do FC Porto explicou como têm sido os seus dias de quarentena e admitiu que sente a falta de várias coisas, mas há lutas mais importantes agora
Pepe é um dos jogadores mais experientes do FC Porto e, em declarações divulgadas pelo clube, contou como estão a ser estes dias de isolamento. O trabalho passou a ser feito em casa, mas bate a saudade da relva e da bola. Ainda assim, lutas mais altas se levantam por agora.
Uma forma diferente de estar: “Muitas saudades do nosso dia-a-dia, do treino, de poder ir ao Olival, de estarmos todos juntos. Eu e a minha família estamos diariamente a acompanhar a situação, que é nova para todos. Seguimos a conduta que nos foi pedida. Como pai de duas meninas tenho de as proteger ao máximo. Dias diferentes… inimagináveis. Não é fácil estar em casa.
É preciso força psicológica? “Não temos aquele convívio diário, dos treinos, dos jogos, dos estágios. Cabe-nos unir as nossas forças para lutar contra esse inimigo invisível para todos. Como o Presidente da República falou, isto é uma guerra e temos de nos unir para lutar contra ela. O treino é uma das formas de te manter são.”
Como têm corrido? “Estamos a seguir um plano de treino que o clube passa diariamente. Estamos sempre em contacto com os treinadores. Não é o mesmo trabalhar em casa e no Olival, onde as condições são diferentes. Mas dentro do que estamos a viver é possível trabalhar, não perdendo o foco que temos de ter neste momento até porque somos profissionais, não podemos parar. Temos uma responsabilidade social importante que é passar a mensagem às pessoas de que a melhor forma de prevenir é estando em casa.”
Só falta mesmo o contacto? “Sim. Temos tudo, mas falta a essência, o contacto com a bola, estar em grupo, a palestra e a exigência do mister. Faz falta isso.