Dragões tinham acabado de ultrapassar o Benfica quando a covid-19 interrompeu a I Liga
Para além de todos os problemas decorrentes de uma paragem competitiva, como acontece com todos os futebolistas nesse mundo fora, os jogadores do FC Porto sentiram a agravante do interregno surgir quando estavam na mó de cima. Danilo, capitão da equipa portista, salienta isso mesmo em entrevista ao programa “FC Porto em casa”, transmitido nas redes sociais.
“Foi complicado esta paragem, porque estávamos numa boa fase, confiantes e as coisas saiam bem. É complicado, depois de um período bom da equipa, ter que parar assim, por uma situação destas, embora a saúde seja sempre mais importante. Vamos ver quando ou se será possível regressar. Com a preparação que estamos a tentar, vamos estar em condições de manter o lugar”, começou por dizer a este propósito.
“Está a ser difícil, porque somos atletas que trabalham num sitio aberto, não como a maior parte de outras profissões, que estão em escritórios. Estamos há três semanas em casa, não é fácil, mas dá sempre para adaptar a fazer outro tipo de coisas que não dá para fazermos essas. Estar com a família, que é algo que mais privilÉgio nesta vida. A coisa mais importante é a família e aproveito o tempo para estar com eles e fazer coisas que gosto de fazer, como descansar”, prosseguiu, concluindo: “Sinto falta do convívio, além do treino, que nos faz muito falta, estar todos juntos com o colega. O ambiente de balneário é inexplicável. Só quem os vive entende o quanto é bom estar no balneário, as diversões e as palhaçadas. Todos sentem falta disso.”