O médio do FC Porto falou a O JOGO e mostrou-se muito agradecido ao treinador por ter feito dele um jogador mais completo.
Sérgio Oliveira já o tinha dito em mais do que uma ocasião: é melhor jogador desde que conheceu Conceição, então no Nantes, em França, na época 2016/17, quando estava cedido pelo FC Porto.
Na chegada do treinador ao Dragão, o médio encontrou a vitamina que faltava para finalmente se assumir com a qualidade que lhe projetavam. Antes, em 2015/16, já havia dado um cheirinho. Mas em 2017/18 foi decisivo na conquista do título e substituiu o lesionado Danilo sem mácula. Esta temporada, curiosamente também foi depois de o Comendador parar que mais se afirmou. A chegada à área é uma das virtudes que o treinador lhe acrescentou. Mas há mais e, no futuro, até pensa em melhorar o nível.
O Sérgio Oliveira chegou a esta paragem forçada pela pandemia numa fase muito boa. É o seu melhor momento pelo FC Porto ou podemos esperar mais no futuro?
– Trabalho sempre no máximo, todos os dias. Infelizmente, tive uma lesão [terceiro jogo da época, com o Krasnodar, em agosto] e logo a seguir outra [fim de outubro, quando ganhava ritmo na equipa B, contra o Ac. Viseu, após o regresso da primeira lesão], que me impediram de estar presente nos primeiros quatro meses da época. Mas graças a Deus, desde que me recuperei, tenho-me vindo a sentir bem e melhor a cada dia e a cada jogo que passam. Claro que quero manter o nível e se possível melhorar. Porque não?
Qual foi a importância de Sérgio Conceição na sua evolução e estabilidade como jogador?
– Muita. É de conhecimento público, já o disse antes. Sérgio Conceição ajudou-me a evoluir em vários aspetos. Sinto-me hoje um jogador mais completo. Com muito mais chegada à área, por exemplo, e uma grande capacidade mental e física.