Domingos Paciência e Maniche participaram esta terça-feira no programa “FC Porto em casa”, transmitido nos canais oficiais do clube. Oportunidade para falarem das praxes aos que chegavam ao clube
A praxe aos caloiros é um conceito que há muito ultrapassou o contexto universitário, sendo um futebol um bom exemplo de que, regra geral, os que chegam têm de ser praxados.
Foi sobre isso que esta terça-feira, Domingos Paciência e Maniche, estrelas do passado recente do clube azul e branco, falaram no programa “FC Porto em casa”, transmitido nos canais oficiais do clube.
Domingos Paciência foi o primeiro a falar: “O jogador que ia fazer a brincadeira do balde por norma começava a aproximar-se do que ia levar com ele uns dias antes. Ganhava confiança. Ora, havia um hall que tinha um sofá e uma cadeira, em pele, parecia uma poltrona, que ficava debaixo de um vão de escada. Então, um dos que soubesse da partida deitava-se no sofá para ninguém poder sentar-se nele. Sobrava a poltrona. Então lá vinham os dois [por norma João Pinto ou Jorge Costa faziam a partida] à conversa e quando chegavam ao hall, o jogador que estava deitado convidava o jogador a sentar-se ao lado dele. Ora, estando o sofá ocupado e a cadeira mesmo ao lado, ele sentava-se na cadeira. E lá vinha o balde cheio de água. Mas não era só água…”, recordou o avançado.
De imediato, Maniche acrescentou. “Era água, jornais e mijo”, contou o médio. “Isso não era para dizer”, acrescentou Domingos. “Depois víamos as reações. Eram testes de personalidade”, finalizou.
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