Marchesín aponta uma carreira de sucesso ao seu companheiro mais novo, habitual suplente
Marchesín foi contratado para assumir a baliza do FC Porto, que pertencia a Iker Casillas, um dos seus ídolos, e tem como companheiro de posto um jovem a quem augura um grande futuro.
Como olha para Diogo Costa e para o futuro do seu companheiro de posição?
-O Diogo vai pelo melhor caminho, tem um enorme futuro pela frente. É uma boa pessoa, treina muito bem. Fico feliz por ele, merece todos os feitos que já foi conseguindo. Oxalá consiga grandes coisas porque merece. Eu vou ficar contente enquanto sigo os seus passos no futuro.
Nunca escondeu que Casillas é o seu ídolo. Como foi encontrá-lo no balneário?
-Sempre admirei o Iker como jogador, esteve na melhor fase do Real Madrid, vi-o ganhar tudo quando eu era mais jovem e estava na minha cidade. Admiro-o. Na parte humana, dentro do balneário, é excecional e querido por todos. Tento ouvir os seus conselhos, escutar, aprender e crescer. Pergunto por detalhes para aprender. Tem muita experiência, mas também uma tremenda humildade. E isso torna-o ainda maior do que aquilo que já é, um ícone a nível mundial.
Sentiu alguma responsabilidade por estar a substituir um peso pesado como Iker?
-Na verdade não, encarei com grande tranquilidade. Sempre disse que os jogadores são insubstituíveis, ainda mais um que foi transcendental como o Iker. Tento desfrutar do presente, nos clubes onde estive tive de substituir alguém de peso. Tive sempre essa “luta”, ter de render alguém, neste caso alguém que foi e é um dos melhores guarda-redes da história do clube. No fundo, procuro fazer o melhor e ajudar a equipa.
Disse muitas vezes que tomou a decisão certa em escolher o FC Porto. Porquê?
-Vinha de jogar uma final com o América [Campeón de Campeones 2019, frente ao Tigres] e entendi que esta era uma grande oportunidade de sair sendo campeão. Saí em grande. No América entenderam que esta era uma boa oportunidade para mim, respeitaram-me muito e agradeço-lhes por me terem dado a possibilidade de não deixar passar esta oportunidade, porque era muito importante. Queria muito jogar no FC Porto porque é um clube muito grande.
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