Alex Telles esteve esta quarta-feira na rubrica “FC Porto em casa” e falou sobre o golo de Herrera ao Benfica, Sérgio Conceição, os adeptos do FC Porto e ainda contou o seu ritual antes dos jogos.
O que sentiram quando foi o golo do Herrera?: “Ainda hoje sinto um pouco. Na semana passada vi o vídeo e arrepiou de novo. Não foi o fundamental para o título, mas foi muito importante. A construção foi ao longo do ano. O Herrera tinha um carinho imenso por ele, era o capitão, foi um momento espetacular”.
Duas jornas antes perderam com o Belenenses e o Iker chorou: “Todos já apanhámos muitos planteis, mas na parte humana éramos mesmo uma família. A conversa no balneário, ver uma lenda do futebol como Iker falar como falou, com aquele sentimento como foi, todos nós sentimos de forma muito forte”.
Apoio à saída do dragão: “Marca muito. O espetáculo do futebol é feito pelos adeptos, nós fazemos o trabalho e eles a festa. Sentimos mais acarinhados e com mais confiança quando os vemos do nosso lado. Tínhamos perdido com o Belenenses, a autoestima baixa um pouco, mas eles estavam ali no P1 [parque] a apoiar. Entre nós dizíamos que se o jogo fosse naquele momento entraríamos com tudo porque estávamos com o fervor deles”.
Sérgio Conceição mais calmo no banco: “Sérgio Conceição estar mais calmo em campo é raro, essa forma dele estar acabou por ajudar, sentíamos que estávamos todos preparados, ele dar menos indicações era sinal de que estávamos a fazer bem o nosso trabalho. Particularmente, estava um pouco ansioso, mas tranquilo com o que tinha de ser feito porque a semana tinha sido bem trabalhada. Passou-nos confiança e tranquilidade e isso foi determinante”.
Ritual antes do jogo?: “Como todos os jogadores, tenho um ritual ou crença. Sou devoto de Nossa Senhor de Fátima e junto ao balneário tem um santuário e procuro sempre passar lá e deixo a camisola lá antes do aquecimento e quando regresso pego nela. Acho que é o único. Dá-me mais confiança”.
Cântico dos adeptos que mais gosta?: “Quando o árbitro apita, o ‘allez Porto allez’ e no final quando cantam o hino. E também o grito ‘Porto'”.
Como eram Herrera e Ricardo como colegas?: “Ricardo é muito tranquilo, tem um coração maravilhoso, um dos melhores laterais direitos do mundo, está no top 3. Sobe, desce, cruza. O Hector era o símbolo do balneário, representava a malta perante o míster e a direção. Conversava e brincava com todos, tinha um cumprimento especial com cada um. Era uma referência para nós”.
Fonte: OJogo