Treinador do FC Porto vê “decréscimo” na qualidade das equipas grandes quando comparadas com alguns plantéis da história recente.
FC Porto terá pela frente equipas que podem jogar com três centrais: “É uma pergunta bastante interessante. Trabalhámos com essa possibilidade, de perceber que os adversários que jogam contra nós jogam estruturalmente com uma linha de cinco. Há várias formas de olhar par isto, um 3-5-2, um 3-4-3, a dinâmica que as diferentes equipas introduzem, mas estamos preparados para isso. Temos trabalho a pensar numa situação dessas. Jogando contra o FC Porto, fazem isso mesmo não estando habituadas. É um sinal de respeito, até. Definem a estratégia que têm de definir. Temos vindo a trabalhar a olhar para isso, sem dúvida nenhuma”.
Impacto das bancadas vazias e a diferença de qualidade: “Eu estava à espera de algo diferente, no sentido do ambiente, daquilo que seriam os jogos. Não estava à espera que o impacto fosse tão grande. A minha opinião é baseada em factos. Há um equilíbrio maior. Contra equipas mais fortes, num estádio cheio, fica mais difícil para o adversário. Hoje em dia, acho que cada vez mais se trabalha melhor, há equipas técnicas extremamente competentes, os jogadores dos clubes fora dos grandes têm qualidade… E a qualidade tem decrescido nos clubes grandes, hoje em dia é impossível fazer as grandes aquisições de que se falava antes. Parece um contrassenso, se calhar temos uma média fantástica de pontos nos últimos anos, mas recordar o FC Porto com Hulk, James, Falcao… E os nossos rivais com jogadores que passaram por Real Madrid, Barcelona, Alemanha, Itália… É um bocadinho por aí. Temos que olhar para o que temos e falo do FC Porto, de uma forma muito séria, olhando para uma fornada de jogadores de qualidade. É uma forma de os clubes vincarem a aposta naquilo que é a formação.
Fonte:OJogo