Matos Fernandes, de saída do FC Porto depois das eleições, deixou o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube com a certeza de um «sinal de vitalidade e de pluralismo» demonstrados no sufrágio e passou em revista o seu trabalho, inclusive nas AG’s, onde negou que alguma vez tivesse havido palavra cortada a quem quer que fosse.
«O melhor que levo é o facto de tudo ter corrido com o maior civismo, nunca ter cortado a palavra a um único associado, quer os que diziam bem, quer os que criticavam. Choca-me que falem de sócios agredidos à saída das AG ou que só se falava quem ia para lá bajular a direção, porque é falso. Fiquei muito satisfeito com o modo como correram e mais satisfeito ainda com o que foi uma verdadeira prova de fogo, neste período pandémico, de ter sido capaz, com uma excelente equipa, organizar o processo eleitoral e umas eleições que correram da maneira que todos viram», considerou.
Depois de várias críticas da opinião pública ao modo como o clube se eternizava com apenas uma figura (Pinto da Costa) e por uma suposta falta de democracia, o dirigente ripostou.
«Um dos pontos dos nossos estatutos, que é de aplaudir, por não ser igual aos outros grandes clubes deste país, e que prova, uma vez mais, a falácia dessa crítica à falta de democracia no FC Porto, é a adoção do sistema ‘one man, one vote’. Não há velhinhos como eu a despejarem nas urnas votos que valem oito, 10, 15, 20, 30, 40… Qualquer jovem que adquira o estatuto de associado sénior, e que tenha pago a quota do mês anterior às eleições, tem um voto igual ao do associado Jorge Nuno Pinto da Costa, por exemplo», enalteceu.
Fonte:zerozero