Sérgio Conceição falou ainda da dificuldade em preparar os jogos sem adeptos na bancada e admitiu não saber que se ia notar tanto a diferença.
Jogo com o Aves: “É um jogo de campeonato, à medida que caminhamos para o fim, as equipas que lutam por diferentes objetivos ainda têm as suas ambições, é difícil, mas matematicamente possível. Espera-nos um jogo dentro do normal daquilo que é o campeonato neste ambiente diferente. É um campo tradicionalmente difícil”.
Sair da jornada com a liderança reforçada: “Nós, muito sinceramente, não olhamos para os outros porque se não ganhamos os nossos jogos ficamos com a vida muito difícil. Temos é de olhar para o nosso jogo de amanhã e para os três pontos. Claro que olhamos para o que está à nossa volta, especialmente, para o nosso rival que tem os mesmos objetivos que nós. Mas estamos preocupados é com o nosso jogo de amanhã. O resto não podemos controlar, não vale a pena pensar muito. Não tiramos partido disso”.
Ausências de Alex Telles e Manafá: “As preocupações normais de preparar um jogo importante, mas não mais do que isso. Já estive em muitas situações nestes anos em que estou à frente do FC Porto, onde tive que arranjar soluções. É para isso que sou pago, para que não se note qualquer tipo de ausência. Gostava de contar com toda a gente, mas por vezes não é assim. Conto com os disponíveis. Alex ainda poderá estar disponível? Estamos na expectativa. Ainda não se sabe. Vamos perceber o que vai acontecer. Gostaria de contar com todos, mas se não puder, paciência vamos para a frente com os que temos”.
Dificuldades de preparar as partidas sem adeptos: “Independentemente dos objetivos das equipas o ambiente é estranho para toda a gente. Temos discutido entre nós, grupo de trabalho, para encontrar as melhores soluções para a equipa se exibir ao melhor patamar que a equipa se pode exibir. Eu sinceramente, devo confessar, que não pensei que fosse assim tão acentuada esta ausência dos adeptos, não pensei que se fosse sentir assim tanto esta ausência dos adeptos. Mas faz falta. Aqui ou acolá o jogador está ligado e tem acontecido no resto da Europa alguns erros, algumas falhas de concentração, que tem acontecido mais vezes e deve ser essa também a razão. Associada também a esta ausência prolongada de competição, não podemos esquecer que foram perto de 3 meses e quando vamos de férias são cerca de mês e meio. É tudo novo nesse sentido. Acredito que à medida que se vai jogando as coisas vão melhorando”.