Sérgio Conceição abordou esta quinta-feira a final da Taça de Portugal com o Benfica, jogo agendado para a noite de sábado. Declarações à RTP.
A Taça depois do campeonato: “Continuo a dizer que o FC Porto demonstrou no campeonato ser a equipa mais competitiva e por isso é que o ganhou. Agora temos de demonstrar essa competitividade na final e darmos continuidade ao que fizemos em muitos momentos da época. Fomos a equipa mais regular e competitiva no campeonato, fomos de facto, agora vamos disputar a final da Taça de Portugal, que é um jogo diferente.”
Vantagem estratégica após dois clássicos: “Não, até pelo conhecimento que as equipas hoje têm umas das outras. O Veríssimo era adjunto do Bruno Lage, as ideias estão lá, os princípios estão lá, os jogadores praticamente são os mesmos, a dinâmica de jogo pode, num ou noutro momento, ter mudado um pouco, mas a grande base daquilo que são as ideias-fortes do Benfica continuam a ser as mesmas. Depois, depende da preparação do jogo, o estado anímico para uma final, são todos os ingredientes que nós tivemos no ano passado, mas infelizmente faltou um bocadinho de sorte e de competência também na decisão dos penáltis, mas durante os 120 minutos fomos uma equipa muito competente. “
Maior perigo do Benfica: “O Benfica é um conjunto de jogadores forte, que têm qualidade individual, do meio-campo para a frente é uma equipa com uma capacidade de chegar ao último terço com grande facilidade. Em zonas de finalização é uma equipa que sabe o que faz, aparece com muita gente nessa mesma zona. Se não formos a equipa igual à que temos sido nos nossos princípios, podemos sofrer, qualquer equipa contra o Benfica pode sofrer, pela qualidade individual e coletiva que tem. Nós conhecemos bem o Benfica, o Benfica conhece-nos bem a nós, espero que seja uma grande final e que a Taça tem de ser nossa este ano. No fundo, que consigamos ser mais felizes no final.”
Jorge Jesus e o foco ao Benfica: “Não faço a mínima ideia, não estou interessado em saber o que pode ou não dar força anímica ao Benfica. Não sou eu que falo do Jorge Jesus nem tenho que falar e tenho de respeitar ao máximo aquele que é neste momento o treinador do Benfica, que é o Veríssimo e respeitar a equipa do Benfica. Neste momento o Benfica tem um treinador oficial e não era elegante da minha parte falar de outro treinador que não fosse o atual.”
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