A saída do avançado, que é considerado uma das grandes promessas do futebol brasileiro, está a gerar muitas críticas nos adeptos do Fluminense. Presidente do clube teve de se justificar em público
Evanilson deixou ontem, ao final da tarde, o Rio de Janeiro, no Brasil, rumo à cidade do Porto, onde estará hoje para realizar os habituais exames médicos para depois assinar um contrato por cinco temporadas, que só deve ser oficializado amanhã. Os dragões garantem uma das maiores promessas do futebol brasileiro, a troco de oito milhões de euros, numa transferência que está a provocar a irá dos adeptos do Fluminense. As críticas foram de tal ordem violentas que obrigaram o presidente do clube, Mário Bittencourt, a marcar uma conferência de imprensa, para ontem, de forma a explicar a saída do avançado. O dirigente do clube do Rio de Janeiro detalhou todo o processo, contou que o clube “deixou de ter controlo” sobre o avançado (pertencia ao Tombense) e que foi obrigado a vendê-lo agora ao FC Porto, que ganhou a corrida a outros clubes. “Ele estava cedido pelo Tombense até 2021, altura em que sairia a custo zero.
Até há bem pouco tempo, a melhor proposta era do Crystal Palace. Nessa negociação, conseguíamos manter o jogador até ao final do campeonato, mas, no entanto, surgiu uma nova oferta do FC Porto, através do seu clube de origem [Tombense]. Tentei que ele ficasse pelo menos até ao final do ano, mas o clube português e o própria atleta, com medo de uma lesão, optaram que ele fosse agora para a Europa. A verdade é que o jogador e os seus representantes nunca quiseram assinar um contrato de longa duração connosco”, justificou.
O avançado embarcou ontem do Rio de Janeiro, de máscara e com óculos escuros, tendo-se feito acompanhar no aeroporto, segundo a imprensa brasileira, pela esposa e os sogros.
ojogo