Presidente do FC Porto falou na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga após empate 1-1 na Taça de Portugal.
Pinto da Costa, presidente do FC Porto, foi à sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga para falar aos jornalistas sobre os acontecimentos do jogo que terminou empatado a uma bola. O líder dos azuis e brancos teceu críticas à arbitragem, com destaque para o VAR Hugo Miguel, e ainda ao Secretário de Estado do Desporto e da Juventude, João Paulo Rebelo.
“Queria lamentar a lesão do atleta do Braga e desejar as melhoras rápidas para o seu regresso ao futebol quanto antes. Em relação às mensagens que fui recebendo para abandonarmos o jogo, quero dizer que mantenham a serenidade, porque ninguém nos verga”, começou por dizer o presidente do FC Porto.
“Basta. Nós vamos dizer aqui solenemente: basta. Queremos paz no futebol mas não provoquem mais, não brinquem mais com o esforço dos jogadores, dos treinadores e de todos os adeptos do FC Porto. Apelo à serenidade, mas volto a dizer basta. Não temos Secretário de Estado do Desporto, toda a gente sabe que não temos. Não posso apelar ao governo, porque morreu, anda morto, desertou, não vale a pena fazer apelo ao que não existe. Deixo aqui um aviso, basta. Basta e ninguém nos vai vergar”, referiu ainda, reforçando de seguida que ninguém vergará o emblema azul e branco.
“Não nos vão vergar, não vão. Queria apenas falar em factos, não em intenções, e lembrar o seguinte: o senhor Hugo Miguel foi o VAR de hoje e foi o VAR do jogo entre o FC Porto e o Benfica, que também teve, precisamente, o mesmo árbitro de hoje. Quando mostraram amarelo ao Taremi, ele interveio para pedir um vermelho. Para todas as agressões que houve nesse jogo, e que nós temos mostrado e vamos continuar a mostrar, ele não chamou a atenção para nenhuma. Hoje voltou a chamar a atenção para um lance perfeitamente casual e não chamou para jogadas bem mais perigosas que aconteceram aqui”, criticou Pinto da Costa.
“Na final da Taça da Liga, quando um jogador do Sporting atingiu um do Braga nas partes baixas e levou amarelo, ele não interveio. São muitos falhanços, demasiados falhanços para estarmos sempre a levar com este VAR. O que se passou hoje, analisem bem. Analisem as jogadas que houve e vejam a dualidade de critérios. Uma expulsão [n.d.r do Uribe] que toda a gente viu que não podia vir sozinho para a rua, mas ele não viu, nem o VAR interveio”, acrescentou.
Fonte: OJogo