Treinador do FC Porto projetou, esta sexta-feira, o expectante duelo com o Sporting, relativo à 21.ª jornada da Liga NOS, que se realizará no Estádio do Dragão.
Sporting fora da Europa explica fosso de dez pontos: “É um fator importante. Não podemos fugir à sobrecarga nem posso ser incoerente no meu discurso. Temos uma densidade competitividade acima da média. Fizemos cinco jogos em 15 dias e o Sporting tem menos sete jogos. Temos esses dados todos. Num ou outro jogo, pode explicar alguma falta de frescura da nossa equipa. Este acumular de jogos significa que estamos em várias frentes. Eu gostaria que as equipas portuguesas continuassem na Europa até por continuarem com mais jogos e não só por ser português. O Sporting tem mais tempo para preparar, mas só isso não justifica a competência que o Rúben e os jogadores têm. Há trabalho e competência. Não é só isso que pode justificar o fosso de dez pontos, assim como a densidade competitiva.”
Maior pressão do que o Sporting: “De forma simples, digo que estamos habituado a jogar Liga dos Campeões, com equipas poderosas, em jogos a eliminar, que definam a passagem nas provas. A pressão existe por representar um clube como estes e está presente todos os dias. A pressão é boa, gostamos e sabemos utilizá-la. Não faço distinção entre jogos. Vocês sabem a minha exigência, seja com o Fabril ou no campeonato. A nossa pressão e a forma de trabalhar é sempre a mesma. Há obviamente o mediatismo por este jogo, ser mais badalado e pela distância entre as equipas, mas isso não retira foco no trabalho e na preparação.”
Falta de vitória dita adeus ao título: “É um dos jogos que falta jogar contra um rival direto. Sabemos da sua importância, do momento atual e da distância que temos para o nosso rival. É um jogo extremamente importante, sem dúvida nenhuma.”
Exemplo do ano passado [FC Porto recuperou de desvantagem]: “Como disse na semana passada, antes do jogo com o Marítimo, não nos seguimos pelas estatísticas. Não utilizo jogos passados, falando do género. Posso utilizar imagens de jogos passados até para trabalho, o que é diferente. Na vertente mais emocional para chamar à atenção para a importância, não é necessário num jogo destes. Houve jogos, num passado recente, em que vencemos o rival e depois aconteceu isto e aquilo. As época são diferentes. Temos que focar naquilo que são as nossas tarefas, de cada jogador, a estratégia definida e, quanto a mim, na escolha dos jogadores para essa mesma estratégia.”
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