Treinador do FC Porto faz a separação entre a relação familiar e a relação técnico/jogador com o jovem extremo.
A integração de Francisco Conceição no plantel principal do FC Porto voltou a ser tema de conversa entre o treinador dos dragões e os jornalistas esta sexta-feira. Na conferência de imprensa de antevisão ao clássico de sábado com o Sporting, Sérgio explicou a barreira entre a relação familiar e a relação treinador/jogador, recordando um episódio caricato com o jovem extremo.
“O meu filho vive comigo. Ele não tem carta e vem para o treino de táxi com os irmãos. Trouxe-o uma vez e deixei-o a uma certa distância da porta. Ele ficou com azia. Ainda hoje aconteceu com os dois. Eu quero entrar como treinador do FC Porto e não como pai do Francisco, do Rodrigo, do Sérgio, do José, ou do Moisés. São muitos”, contou Conceição entre sorrisos.
Sobre a preparação de Francisco para atuar de início num jogo da Liga NOS, Sérgio Conceição foi claro:
“Está pronto. Porque não? Nunca falei de quando é que um jogador entraria a titular ou não. Faz parte do grupo de trabalho e quando achar que é o momento de certo de utilizar um jogador a titular, utilizado. Caso contrário, fica no banco, na bancada ou em casa. Não há diferenças. Quando entro no Olival, fecho a cortina. Sou treinador do FC Porto. (…) Obviamente ele está preparado para a I Liga e para os noventa minutos. A II Liga é extremamente competitiva. A atitude e a forma apaixonada como vê o futebol é parecida com a minha. O resto não tem muito a ver comigo”, rematou o técnico dos azuis e brancos.
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