Apesar das alternâncias no onze provocadas por castigos, lesões e saídas importantes no mercado de janeiro – Luis Díaz, Sérgio Oliveira e Corona -, Sérgio Conceição consolidou finalmente uma equipa-base para atacar em força a reta final do campeonato e, claro está, a possibilidade de marcar presença também na final da Taça de Portugal.
Sem surpresa, na baliza Diogo Costa tem sido rei e senhor, relegando para o banco de suplentes o experiente Marchesín, que saiu prejudicado por ter chegado mais tarde na pré-época, face à sua participação na Copa América ao serviço da Argentina e, depois, por ter sido operado ao joelho já com a época em curso.
Nas laterais, João Mário e Zaidu têm merecido na maioria dos jogos a confiança do treinador, ao passo que no eixo Mbemba e Pepe são as unidades com mais minutos nas pernas em todas as competições.
No meio-campo houve muitas mexidas ao longo da temporada, mas há um jogador que é essencialmente e que tem mais jogos nas pernas: Otávio. À direita, no meio ou à esquerda, o luso-brasileiro faz parte de uma zona intermediária onde brilham igualmente o polvo Uribe, o desconcertante Vitinha e um revigorado Pepê, este já a fazer esquecer a saída do craque Luis Díaz para o Liverpool – o brasileiro leva já 33 jogos, enquanto o colombiano saiu com 28 jogos.
Os números atestam esta factualidade em termos de onze mais utilizado e na frente de ataque, sem surpresa, surgem Evanilson, a somar cada vez mais pontos junto do treinador e também golos, e o imprescindível Taremi, um goleador cheio de recursos técnicos, a quem junta a valência de realizar assistências com bastante frequência.
À parte deste núcleo duro, surge Fábio Vieira, um elemento fundamental, que tem dado sempre boa resposta quando é chamado à titularidade, tal como se verificou no Estádio do Bessa, onde marcou o único tento da partida.
Fonte: A Bola