Palavras de Stephen Eustáquio, médio do FC Porto, numa entrevista concedida à revista Dragões.
2021/22 foi época de adaptação: “A exigência, a maneira como o míster trabalha e também pela qualidade dos meus colegas, senti que era diferente. Toda a gente sabe que não tive muitos minutos, tínhamos jogadores diferenciados, como são os casos do Vitinha, do Fábio Vieira, do Uribe e do Marko [Grujic]. Estavam todos muito bem. Mais do que assumir alguma coisa, sabia que tinha de ajudar, porque tinha vindo em janeiro e estava tudo a correr tão bem que tinha de somar e não de subtrair. Foi mais numa perspetiva de ajuda, de treinar bem para melhorar, para ajudar os meus colegas e também para saber o que míster queria no futuro. Acho que esse tempo de aprendizagem foi muito importante para mim, porque agora sinto que estou na mesma página deles, quero continuar a melhorar, a jogar e a fazer boas exibições.”
Melhor momento da carreira: “Posso dizer que sim, porque estou no maior clube em que já joguei e numa seleção [Canadá] que vai ao Mundial. Estou em dois ambientes que são vencedores, sinto-me bem dentro do campo, fisicamente muito capaz e mentalmente motivado. Os números são poucos, mas, para o que estou habituado, é um sinal de crescimento e logicamente que quero seguir este caminho e aumentar os meus números para ajudar o FC Porto.”
Ambição e caráter destemido: “Estando num clube como o FC Porto, não podemos temer ninguém nem o devemos fazer. Isto são coisas que estou a colher dos meus colegas, porque temos aqui pessoas como muita experiência, como o míster, o Pepe ou o Otávio, que têm muitos jogos pelo clube e que realmente, quando os ouves a dizer ‘vamos para cima deles!’ e “não tememos ninguém!’, temos de acreditar, porque já jogaram tudo pelo FC Porto. Só temos de seguir os passos deles. Estou a estudar esse tipo de palavras, de frases motivadoras que às vezes soltam sem se aperceberem e realmente passam uma mensagem muito forte que quero transmitir também.”
Fonte: OJogo