Extremo foi de férias convencido de que ainda tem muito para mostrar aos portistas e espera que o treinador continue para o ajudar no crescimento. Os 55 jogos em 2022/23 conferem ao brasileiro o estatuto de jogador com mais encontros realizados numa época na história do FC Porto. O objetivo para a próxima é voltar mais forte, seja a lateral ou ala.
Três títulos em quatro possíveis e 55 jogos realizados em 2022/23: Pepê dificilmente poderia pedir mais para a última época, na qual só lhe escapou o campeonato. Na memória ficaram “grandes jogos, grandes feitos” e um final de época “muito bom”. O problema, segundo o extremo, foram “alguns erros” cometidos durante a primeira volta da liga, que “acabaram por custar caro”.
“Quando fazemos aquilo que é trabalhado e quando estamos no nosso máximo é muito difícil parar-nos, como demonstrámos neste final de época. Mas não podemos ficar a lamentar-nos. O que foi, foi. Agora é comemorar os títulos que conquistámos e descansar bem para a próxima época para não cometermos esses erros”, sublinhou à partida para férias.
Nesse sentido, não se coíbe de formular um desejo numa altura em que o futuro de Sérgio Conceição nos azuis e brancos tem merecido alguma discussão, à boleia do interesse oriundo do exterior. “Gostava que ele ficasse. É um grande treinador. Todo o grupo evoluiu muito com ele. Está sempre a exigir o nosso máximo, porque é isso que espera e o que todos queremos. Tê-lo connosco mais um ano será fundamental para o nosso crescimento e para conquistarmos mais títulos”, sustentou.
Num olhar mais individual para 2022/23, Pepê sente que teve “um pouco de altos e baixos”, mas mostra-se “muito feliz por ter feito tantos jogos”. Os 55 conferem-lhe o estatuto de jogador com mais encontros realizados numa época pelo FC Porto, à frente de Vítor Baía, Drulovic, João Moutinho, Hulk, Corona, Alex Telles, Herrera e Felipe, que pararam nos 53. Mesmo assim, acredita que ainda tem “muito para melhorar” e mostrar aos adeptos. “Espero descansar bastante e voltar ainda mais forte”, referiu o brasileiro, que encarou o desafio de alinhar como lateral-direito como uma oportunidade de “melhorar mais” em algumas áreas onde sente mais dificuldade. “Se pudesse escolher, preferia jogar na ala esquerda, que é a minha posição de origem, onde jogava no Grémio. Mas hoje em dia não podemos ter uma posição fixa. Temos de procurar reinventar-nos e melhorar cada vez mais”, lembrou.
Fonte: OJogo