Alan Varela, médio argentino, falou aos meios oficiais do Boca Juniors antes de ser oficializado como reforço do FC Porto.

Sensações de despedida: “Passei muitos momentos lindos aqui, com os meus companheiros, a ver os miúdos a treinar… A verdade é que saio contente por ter podido vestir esta camisola tão grande.”

Sonho cumprido: “Sonhei com tudo desde miúdo. Todo o esforço que fiz desde jovem, o passo de chegar à primeira equipa, poder jogar com esta camisola, ser capitão… Foi um sonho.”

Aprendizagem: “Com o passar do tempo, com todos os meus colegas, fui aprendendo muito, há muitos jogadores que te ajudam diariamente, ajudam-te a crescer como pessoa e jogador.”

Pais tatuados: “São o mais importante, as pessoas mais sagradas que tenho, ao lado da minha filha. Fico com todo o esforço que fizeram por mim. Ia sempre ao treino com a minha mãe. Viagens de três, quatro horas… Quando o meu pai trabalhava ia com ele, depois também tinha de trabalhar. Valorizo o esforço que fizeram por mim. Vou agradecer-lhes para sempre.”

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Estar com a filha no relvado: “Foi algo lindo, entrar com a minha filha no relvado. São momentos especiais, foi outro sonho cumprido. Vou guardar o momento para sempre.”

O que é o Boca para Alan Varela “O Boca foi, por muito tempo, a minha segunda casa. Conheci muita gente aqui, gente boa, formaram-me como jogador e pessoa. Estou muito agradecido até ao dia em que morrer. As pessoas são especiais, são uma loucura. O carinho que me deram sempre… Vou ficar com isso no coração.”

Agradecimento: “Todo o carinho que me deram é incrível, especial. Fizeram-me seguir em frente muitas vezes. Obrigado.”

Pessoas do Boca que queria distinguir: “Agradecer a todos. Aprendi com todos, mas há muito carinho por malta que esteve sempre comigo. O ‘Negro’ Medina, o Equi, o Gusa, o Changuito, o Coco Valentini. Foram importantes para mim, lutámos muito tempo juntos.”

É uma motivação para os jovens que se seguem? “Antes era algo que não acontecia muito, mas estrearam-se muitos jovens juntos e isso é uma mais-valia para os mais novos. Continuem a lutar pelo sonho, desfrutem do jogo, que é tão bonito. Sempre com muita humildade e sacrifício.”

Voltar ao Boca está nos planos daqui a 10 ou 15 anos? “Óbvio que ficaria encantado por voltar. O Boca foi a minha casa por muito tempo. O sentimento que tenho pelo Boca é inigualável.”

Fonte: ojogo.pt