ENTREVISTA, PARTE I – Coordenador da formação portista entende exigência de criar jogadores, mas vinca que não podem ser empurrados. Filipe Ribeiro sustenta que os atletas têm de perceber os pilares do clube e elogia Conceição pela gestão das estreias no plantel principal. Gabriel Brás, Rodrigo Mora e Gonçalo Ribeiro são só três das pérolas a surgir.
Volvidos poucos dias da celebração do 15º aniversário das escolas Dragon Force, Filipe Ribeiro falou em exclusivo com O JOGO sobre o primeiro ano como coordenador da formação, o orgulho por ver que Sérgio Conceição tem olhado com atenção para os jovens e desmistificou a ideia de que o clube está atrás dos rivais por ainda não ter uma academia.
Assumiu a função há pouco mais de um ano. Quais foram as suas principais preocupações ao longo deste período?
-Não houve uma mudança drástica. Já tinha iniciado o trajeto com o Fernando [Gomes] e foi só pegar em mais algumas pastas e ligar-me um bocadinho mais às pessoas responsáveis pelo futebol no clube, que são o Engenheiro Luís Gonçalves e o Vítor Baía. Foi dar seguimento ao que estava a ser feito, porque já havia aqui alguma lógica e estruturação em algumas questões, embora se tente sempre que possam existir ajustamentos ou melhoramentos em relação a algumas questões. Foi alinhar isso, sendo que, na minha perspetiva, a lógica técnica da questão é fundamental e primordial. Portanto, foi tentar criar uma lógica transversal, que estejamos todos identificados com o propósito e a lógica do clube, que, no fundo, é o ADN. Criar uma coluna vertebral que tenha ligação com a equipa principal e que, depois, seja transversal aos princípios que queremos ver definidos no clube.
Fonte: ojogo.pt