A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário do Benfica, suspeito de liderar uma rede de importação e distribuição de substâncias anabolizantes em ginásios. O suspeito terá usado farmácias virtuais na Internet para escoar os produtos fabricados clandestinamente, avança o JN.

Além disso, o informático terá produzido os anabolizantes com base em conhecimentos adquiridos na Internet, sem qualquer fundamento nutricional ou químico, de acordo com o mesmo jornal.

O técnico dos encarnados encomendava as matérias-primas e as máquinas para a produção das substâncias ilícitas na Ásia.

A investigação teve início em 2018 com a apreensão de 35 mil unidades de esteroides, em França. Na altura, foi possível apurar que os produtos dopantes tinham origem em Portugal.

Na operação “Corpus Insanus”, a PJ desmantelou “um laboratório clandestino de produção, em massa, de substâncias anabolizantes, provavelmente o de maior dimensão até hoje identificado e localizado”.

Em causa estão crimes de tráfico de substâncias e métodos proibidos, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, relacionados com a produção ilegal de anabolizantes.

O funcionário do Benfica ficou em prisão preventiva, sendo ainda detida mais uma pessoa que ficou obrigada a apresentar-se duas vezes por semana às autoridades.

Fonte: portocanal.sapo.pt