É com respeito que vai entrar em campo para não ser surpreendido por um menos favorito Brugge? “O favoritismo na Liga dos Campeões é apenas teórico. Na prática, as coisas são bem diferentes e deu esse exemplo do jogo em casa com o Brugge. Desvalorizaram um bocadinho o nosso jogo com o Vilar de Perdizes. Defrontámos uma equipa que estava completamente ao nosso alcance, mas é preciso ser humilde. Mesmo equipas da distrital, a jogar contra equipas candidatas ao título, deram réplica interessante. Cada vez mais se trabalha bem em Portugal. Agora imaginem na Liga dos Campeões, em que temos de estar desconfiados e olhar para o Antuérpia não como aquele que não participava nas competições europeias à 63 anos, mas o que no passado recente tem feito um percurso fantástico. É com esse respeito que temos de olhar para ele.”

Como analisa taticamente o Antuérpia? “É uma das equipas que tem mais posse de bola no campeonato belga. Os jogos que analisámos, principalmente na Liga dos Campeões, é uma equipa que, mesmo em Barcelona, optou por sair a jogar a partir de trás, à imagem do treinador e do futebol holandês. Vim a este estádio ver o Antuérpia há um ou dois anos e era um futebol mais direto, de chegar mais rápido à baliza, sem ser tão ligado e apoiado. Agora, gosta e sabe jogar. Também tem transições defesa-ataque um momento importante, porque tem jogadores com qualidade para sair das zonas pressão, o Jansen faz movimentos interessantes e dois alas explosivos, que saem bem no um para um.” 

Pepe, Wendell, Eustáqio: “Foram convocados, estão aptos para ir a jogo. Agora, temos de olhar para várias situações, nomeadamente a estratégia, o ritmo competitivo de cada um deles. Temos de olhar para várias situações e perceber quem pode ir a jogo 90, 60, 30, 20, ex-lesionados… Temos de olhar para isso tudo.”

Fonte: ojogo.pt