Como é trabalhar com Sérgio Conceição: “É muito exigente, tem aquela mentalidade bem portista. Treina duro, o que importa é ganhar. Transmite essa mentalidade de jogador do Porto do tempo dele. Vive a cidade como vivem os adeptos. Dá duras, trabalha muito a mentalidade do jogador, quer sempre extrair o melhor de cada um. Vive o futebol de forma apaixonada, mas é muito inteligente, sabe convenvcer os jogadores do que pretende. Ganhou tanta coisa no FC Porto… Ao início custou-me um pouco, não o conhecia. Depois, conseguimos ter boa relação e tenho um carinho muito grande por ele e pela equipa técnica. O Vítor Bruno também é excelente pessoa.”

Sérgio ou Jesus? Quem dá mais duras? “São os dois muito exigentes, mas o Sérgio Conceição chega mais ao jogador, fala mais. Tem um pouco mais de coração. Jorge Jesus não queria falar com ninguém, era ele que fazia tudo. Mas foi um dos melhores treinadores que tive a nível tático, foi o que mais me ensinou. Tive sorte de o ter na minha primeira etapa em Portugal. Sábio a ver o futebol… Ajudou-me muito. A maior diferença para o Sérgio era a relação com os jogadores.”

Histórias curiosas: “Lembro-me do Sérgio como treinador da Académica e eu no Benfica. Numa jogada, ele mandava a boca, estava sempre a dizer alguma coisa. A dada altura, eu achava que era um jogador do banco de suplentes e de repente percebi que era o treinador que estava a dizer isso. Eu não achei normal… Algum tempo depois, fui treinado por ele no FC Porto e falámos sobre isso [risos].”

Fonte: ojogo.pt