A exibição de Diogo Costa em Guimarães multiplicou elogios pelo número, qualidade e importância das defesas que realizou, num desempenho que se traduz num recorde pessoal. Em todos os jogos que disputou pelo FC Porto nas provas nacionais, desde 2019/20, nunca o guardião fizera tantas defesas: foram oito paradas, seis delas com reflexos – remates a curta distância em que o guardião tem de reagir imediatamente.
A coleção incluiu um penálti defendido a André Silva e por muito pouco que não contava também com a recarga, que colocou o Vitória em vantagem. Esta só não se alargou, por mais do que uma vez, até ao intervalo, porque Costa brilhou em situações de golo iminente, com jogadores adversários muito bem colocados.
Zaidu, perto do intervalo, empatou a partida, e Francisco Conceição, no segundo tempo, completou a reviravolta, que ainda viram o camisola 99 em bom plano num par de situações: um remate de ângulo apertado, mas traiçoeiro de Jota Silva e um disparo de longe de Dani Silva sacudido bem junto ao canto inferior da baliza.
Se olharmos a todos os registos do internacional português no FC Porto, só na Liga dos Campeões surge um jogo com oito defesas (“só” três com reflexos), mas esse de péssima memória: foi na derrota por 1-5 imposta pelo Liverpool, no Dragão, em 2021. A seguir, surgem os encontros com o Lyon (1-1) e Bayer Leverkusen (triunfo por 2-0) com seis defesas cada, sendo que, contra os alemães, também defendeu um penálti, com o jogo em 0-0. De resto, houve quatro encontros com cinco intervenções de Diogo Costa e múltiplos com quatro… metade do que colecionou em Guimarães, num dos melhores desempenhos de uma carreira que ainda promete ter muito mais para contar.
Fonte: ojogo.pt