Preparação e organização da AG: “O FC Porto tentou antecipar o que era possível que ia ser Assembleia-Geral. Tínhamos três locais preparados para esta AG. As reuniões costumam ter pouco mais de 100 pessoas a participar. Tínhamos a tribuna VIP com capacidade para 700 pessoas e, caso fosse necessário, o Dragão Arena. Foi por essa mesma razão que as pessoas receberam uma pulseira para permitir que fossem transferidos os trabalhos para outro local, para não terem de fazer de novo a inscrição. Não vejo que fosse possível preparar de outra maneira.”

Desacatos e violência: “Foi de facto muito mau, preferimos perder 5-0 do que ver o que aconteceu ontem. Sócios coagidos, agredidos, não pode acontecer nunca. É quase a benfiquização do FC Porto, nós gozávamos com essas coisas que aconteciam no Benfica. Temos uma tradição de respeito e pluralismo. Ter uma opinião diferente não é crime. Estas coisas não podem passar em claro, temos de ser muito severos na avaliação moral destes comportamentos para que nunca mais se repitam. O FC Porto é um espaço de liberdade.”

Revisão dos estatutos: “O Miguel Brás da Cunha que integra a comissão de revisão dos estatutos e o Conselho Superior, e não foi eleito pela lista da direção. E depois não vamos ter a capacidade de permitir que alguém tenha uma opinião diferente na AG? Estávamos a discutir uma revisão estatutária, uma coisa muito particular, cada um de nós tem uma opinião artigo a artigo. Sócios queixaram-se que tinha medo, com legitimidade. Estávamos todos muito afetados com o que aconteceu. Na segunda, temos todos a obrigação de ter um comportamento à FC Porto, honrar o clube, que é mais importante do que qualquer um de nós. A dignidade de nos comportarmos em condições. Se não for aprovado da maneira que eu quiser não vou insultar as pessoas.”

Fonte: ojogo.pt